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O que não se vê

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O que não se vê

Para quem sofre de artrite reumatoide, evitar danos nas articulações é uma tarefa constante.

Longe da vista…

Um rapaz vê um filme de terror e tapa os olhos, na esperança de se proteger do horror. Um bebé tapa os olhos e faz "cu-cu", sem saber se a pessoa à sua frente irá reaparecer. O que têm em comum estes cenários? A crença de que aquilo que não vemos com os próprios olhos, não existe.

À medida que nos vamos tornando adultos, percebemos que não é assim. Podemos não ver a lenta progressão de uma planta desde a semente até ao rebento, mas aceitamos que o processo aconteceu. As coisas que acontecem sem que as vejamos são tão reais como as que acontecem mesmo à nossa frente.

É importante não esquecer isto quando pensamos numa doença crónica e progressiva como a artrite reumatoide (AR), onde acontece tanta coisa que não vemos. Os sintomas podem surgir lentamente, ao longo de semanas, meses ou até anos. Podem melhorar e depois, piorar. Uma pessoa pode não “parecer” doente, mas a dor que sente é totalmente real.

Uma verdade dolorosa

Segundo a Dra. Aileen Pangan, reumatologista e diretora médica executiva do departamento de desenvolvimento clínico de Imunologia da AbbVie, compreender o verdadeiro significado disto é fundamental para melhorar a vida dos doentes.

Em qualquer tipo de doença crónica, ‘progressão’ significa que a doença está a avançar, seja afetando mais zonas do corpo ou tendo um impacto mais grave”, afirma Pangan.

Para os doentes com AR, isto significa que não se limitam a ter articulações tumefactas; agora, a doença já está a causar erosão dos ossos, conduzindo a danos irreversíveis e à perda de função da articulação.”

Embora a inflamação crónica da AR provoque normalmente tumefação e dor nas articulações, esta erosão óssea pode não provocar sintomas específicos que os doentes reconheçam de imediato. Este reconhecimento pode apenas acontecer quando o dano evoluiu para um ponto em que causa deformação e/ou limitação do movimento da articulação.

Por outras palavras, apesar de o doente não ver, a doença pode provocar alterações permanentes no corpo.

Juntos contra a progressão

Segundo a Dra. Pangan, a melhor hipótese de controlar a doença e prevenir ou parar a sua progressão é uma parceria forte entre médico e doente. Infelizmente, por vezes, um doente pode demorar a perceber que deve consultar um reumatologista.

Inicialmente, os doentes podem tentar tratar os sintomas com medicamentos de venda livre, sem saberem que, na verdade, têm uma doença crónica. Só quando os sintomas persistem é que os doentes acabam por falar no problema ao médico de cuidados primários, que pode ou não suspeitar de AR”, explica a Dra. Pangan. “Mesmo que sejam referenciados para um reumatologista, por vezes, pode demorar algum tempo até serem consultados, diagnosticados e devidamente tratados.”

Conseguir o diagnóstico certo é o primeiro passo, mas é fundamental uma parceria contínua, pois a gestão adequada da doença é uma tarefa constante.

Tem de haver uma avaliação contínua para perceber se o tratamento atual está ou não a funcionar ou se há a necessidade de mudar a terapêutica”, afirma a Dra. Pangan. “Graças à investigação, sabemos mais sobre a AR e temos agora terapêuticas inovadoras. Chegámos a um ponto em que muitos doentes conseguem atingir baixa atividade de doença ou um estado semelhante a remissão. Os reumatologistas e os seus doentes têm mais formas do que nunca para atingir os seus objetivos terapêuticos.

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