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Comunicado de imprensa -

Nova revisão da literatura salienta os benefícios económicos associados à remissão na artrite reumatoide

A AbbVie anunciou a publicação de resultados de uma revisão da literatura na Advances in Therapy (consulte aqui o artigo completo). A revisão da literatura assinala que a remissão clínica na artrite reumatoide (AR) pode estar associada a benefícios económicos como, por exemplo, a redução dos custos médicos diretos e indiretos relacionados com a doença, em comparação com outros níveis de atividade da doença.1

“A artrite reumatoide não só tem uma carga física e emocional significativa na vida das pessoas que sofrem desta doença crónica e progressiva, como está também associada a um impacto financeiro substancial”, afirmou Sepideh F. Varon, vice-presidente para a Health Economics and Outcomes Research do Departamento de Imunologia da AbbVie. “Além do impacto fundamental que a remissão pode ter na vida dos doentes, as conclusões desta revisão salientam a poupança a ela associada em termos de custos diretos e indiretos.”

Ficou demonstrado que alcançar remissão na AR permite uma poupança entre 19% e 52% nos custos médicos diretos (p. ex. diminuindo o número de consultas em ambulatório/de especialidade, internamentos, exames médicos/exames imagiológicos/análises clínicas, cirurgias, fisioterapia e ortoses), e entre 37% e 75% nos custos indiretos (p. ex. reduzindo a perda de produtividade laboral e a incapacidade para o trabalho).1 Os doentes com controlo sustentado da doença apresentaram ainda menos exacerbações da doença e necessitaram de menos recursos para o tratamento da doença, tais como consultas, exames ou fisioterapia, em comparação com outros níveis de atividade da doença.1

“Está bem estabelecido que alcançar taxas elevadas de remissão no início do percurso terapêutico pode, a longo prazo, ajudar os doentes a conservar a função articular e a evitar a incapacidade. Porém, esta publicação inclui dados novos e muito necessários sobre os benefícios económicos obtidos quando se alcança a remissão”, afirmou Andrew Ostor, principal autor da revisão da literatura e consultor em Reumatologia no Cabrini Medical Centre, Melbourne, Austrália. “Estas conclusões reforçam ainda a importância da estratégia 'treat-to-target' para alcançar remissão na AR, algo que é igualmente recomendado nas orientações clínicas.”

A remissão clínica na AR pode ser definida como a ausência ou a ocorrência mínima de sinais e sintomas de inflamação, incluindo dor nas articulações, dor à palpação e rigidez matinal.2,3 Os critérios frequentes de avaliação de remissão clínica baseiam-se no Índice de atividade da doença com 28 articulações (DAS28), no Índice simplificado de atividade da doença (SDAI), no Clinical Disease Activity Index (CDAI) e na remissão boleana. O DAS28 representa os critérios de avaliação de remissão clínica mais frequentemente utilizados na prática clínica e nos ensaios clínicos.4-7Alcançar a remissão significa atingir determinados índices usando estes critérios de avaliação (p. ex., DAS28 ˂ 2,6; SDAI ≤ 3,3; CDAI ≤ 2,8).8

Acerca da remissão na AR

A AR é uma doença crónica que afeta 23,7 milhões de pessoas em todo o mundo e que pode ter um impacto significativo na vida quotidiana dos doentes.9 A AR pode provocar dor, tumefação, rigidez e perda de função das articulações.10 A doença afeta normalmente as mãos, os pés e os pulsos, entre outras articulações. Alguns doentes podem ainda apresentar sintomas mais gerais, como fadiga.10Os doentes podem ter períodos de agravamento dos sintomas, denominados exacerbações, que podem ser difíceis de prever.10

A AR não tem cura. Porém, os avanços dos últimos 20 anos permitiram aos doentes alcançar remissão, um estado em que os sinais e sintomas da doença, incluindo a dor nas articulações, a dor à palpação e a rigidez matinal, desaparecem por completo ou ocorrem raramente.11 Isto pode permitir aos doentes realizar as suas atividades quotidianas regulares, como voltar ao trabalho, levar os filhos à escola ou fazer uma caminhada. Tanto a Liga Europeia contra as Doenças Reumáticas (European League Against Rheumatism - EULAR) como o American College of Rheumatology (ACR) incluem a remissão como um objetivo nas suas orientações de tratamento.11

Acerca da revisão da literatura1

A revisão da literatura foi realizada através de uma pesquisa na base de dados PubMed (incluindo MEDLINE e PubMed Central) para identificar estudos onde fossem comunicados resultados económicos por nível de atividade da doença em doentes com AR, incluindo custos médicos diretos, custos indiretos, utilização de recursos de saúde e produtividade laboral. Na sequência desta pesquisa e da análise de resumos e artigos completos, foram selecionados 16 artigos a incluir no resumo. Os artigos selecionados incluíram diversos países, nomeadamente Alemanha, Áustria, Canadá, Estados Unidos, França, Países Baixos e Portugal.

Para permitir uma comparação justa entre os estudos, os custos anuais foram registados em Euros, com os devidos ajustes de taxas de inflação e cambiais. No caso dos estudos onde não era diretamente comunicado o custo nos doentes sem remissão, este foi calculado como uma média ponderada dos custos nos subgrupos sem remissão (p. ex., baixa atividade da doença [LDA] e atividade moderada/alta da doença [M/HDA]) com base no tamanho das amostras, quando aplicável. O intervalo temporal da avaliação dos custos nos estudos incluídos na revisão da literatura variou entre seis e 24 meses. No futuro, são necessários mais estudos com períodos mais alargados de recolha de dados, para avaliar o impacto a longo prazo da remissão nos custos da Saúde. Todos os estudos incluídos na revisão da literatura foram observacionais.

Consulte aqui o artigo completo: https://link.springer.com/arti... 

Referências:

  1. Ostor, A.J., Sawant, R., Qi, C.Z. et al. Value of Remission in Patients with Rheumatoid Arthritis: A Targeted Review. Adv Ther (2021).
  2. American College of Rheumatology. “Rheumatoid Arthritis.” Available at: https://www.rheumatology.org/I-Am-A/Patient-Caregiver/Diseases-Conditions/Rheumatoid-Arthritis. Accessed October 2021.
  3. Arthritis Foundation. Remission! Now What? Available at: https://www.arthritis.org/health-wellness/treatment/treatment-plan/disease-management/your-ra-is-in-remission!-now-what. Accessed October 2021.
  4. Canhao, H., et al., Common Evaluations of Disease Activity in Rheumatoid Arthritis Reach Discordant Classifications across Different Populations. Front Med (Lausanne), 2018. 5: p. 40.
  5. Fransen, J. and P.L. van Riel, The Disease Activity Score and the EULAR response criteria. Rheum Dis Clin North Am, 2009. 35(4): p. 745-57, vii-viii.
  6. Gul, H.L., et al., Defining remission in rheumatoid arthritis: does it matter to the patient? A comparison of multi-dimensional remission criteria and patient reported outcomes. Rheumatology (Oxford), 2020. 59(3): p. 613-621.
  7. Vander Cruyssen, B., et al., DAS28 best reflects the physician's clinical judgment of response to infliximab therapy in rheumatoid arthritis patients: validation of the DAS28 score in patients under infliximab treatment. Arthritis Res Ther, 2005. 7(5): p. R1063-71.
  8. Bykerk, V. and E. M. Massarotti, The new ACR/EULAR remission criteria: rationale for developing new criteria for remission. Rheumatology, 2012. 51(6), pp. vi16–vi20.
  9. 9. Organização Mundial de Saúde Incidência mundial da doença, Atualização de 2004. Available at: http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/GBD_report_2004update_full.pdf. Accessed October 2021.
  10. NHS. Rheumatoid Arthritis. Available at: www.nhs.uk/conditions/rheumatoid-arthritis. Accessed October 2021.
  11. Ajeganova S. and Huizinga T., Sustained remission in rheumatoid arthritis: latest evidence and clinical considerations. Ther Adv Musculoskelet Dis. 2017 Oct;9(10):249-262.

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